Será que eu preciso MESMO de atendimento psicológico?
- Bruna Laís
- 5 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de mar.

Mesmo que esteja cada vez mais popular, a psicoterapia ainda carrega muitos estigmas sociais. Assim, é comum ouvirmos, de forma pejorativa, que "terapia é coisa de doido".
Essa fala é mais um sinal do preconceito que pessoas que sofrem de transtornos psíquicos lamentavelmente enfrentam na sociedade. Além disso, ela também traz uma visão reducionista de quem pode se beneficiar de um acompanhamento psicológico.
Assim, você não precisa estar em crise ou ter um diagnóstico de transtorno psíquico para começar um processo psicoterapêutico.
Mas afinal, quem precisa de atendimento psicológico?
Acredito que a minha resposta será um tanto quanto polêmica, mas, ao meu ver, ninguém precisa de atendimento psicológico. Digo isso, pois afirmar que alguém "precisa" de algo implica dizer que esse algo é imprescindível para o bem-estar dessa pessoa e outras práticas, condutas e tratamentos, para além do psicológico, podem contribuir para esse bem-estar.
No entanto, dizer que ninguém precisa de psicoterapia não significa afirmar que ela é inútil ou que não pode contribuir para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Muito pelo contrário: o acompanhamento com um psicólogo é um serviço de cuidado em saúde mental regulamentado por um Conselho e validado por teorias, práticas científicas e anos de formação.
Assim, um psicólogo pode ser um grande aliado na sua busca por autoconhecimento, autonomia e segurança para conduzir a sua vida. Tudo isso, sempre procurando acolher o seu sofrimento, sem julgamentos ou preconceitos, conforme previsto no Código de Ética do Profissional Psicólogo.
Dessa maneira, o atendimento psicológico não é a única, mas pode ser uma opção poderosa para auxiliar em questões relacionadas à(a):
Dificuldade em iniciar ou lidar com relacionamentos amorosos, familiares ou com amigos;
Forma como você se sente em relação aos seus estudos e trabalho;
Autoestima, autoconfiança, autoimagem e autocuidado;
Sua sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero;
Situações que envolvem términos, perdas e lutos;
Sintomas ansiosos, depressivos ou outros sintomas físicos ou psíquicos;
Mudanças de carreira, cidade, país, entre outras;
Processos de adoecimento e envelhecimento do próprio paciente e de entes queridos.
Esses são apenas alguns exemplos de situações - em meio a toda a complexidade da existência humana - que podem ser trabalhadas em psicoterapia, sempre com um olhar profissional, acolhedor e ético.
Dito isso, que tal mudarmos o "eu preciso" para "eu desejo fazer acompanhamento psicológico"?
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